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segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Alimentação e Desigualdades em Tempos de Covid-19 no Brasil



FOTO: FOTO: Arte: Comunicação CONTAG - Fabrício Martins

O Grupo de pesquisa Alimento para Justiça vinculado ao Instituto de Estudos Latino Americanos da Universidade Livre de Berlim-Alemanha, tem se dedicado a estudar temas como a agroecologia, gênero, meio ambiente e nutrição. Recentemente, o grupo incluiu em sua agenda de pesquisa análises sobre os efeitos da Covid-19 sobre a alimentação e desigualdades, no Brasil e na Alemanha.

Esse Grupo de pesquisa que tem parceria com a CONTAG através da Secretaria de Mulheres Trabalhadoras Rurais Agricultoras Familiares, esteve presente na Marcha das Margaridas 2019, e entrevistou 2.115 mulheres. A pesquisa aconteceu de duas formas: com um grupo de 458 mulheres (denominado grupo face-a-face) onde as Margaridas foram entrevistadas por pesquisadoras(es) treinadas(os); e outro grupo com 1.657 mulheres (chamado autodeclarado), onde as Margaridas preencheram diretamente os questionários distribuídos pelas coordenações dos ônibus, durante a viagem até Brasília.

Em 2020, após um ano da Marcha, o Grupo de pesquisa Alimento para Justiça quer entrevistar novamente essas mesmas mulheres para identificar o que mudou em suas vidas neste último ano, reconhecendo os impactados da pandemia provocada pela Covid-19.

As entrevistas acontecerão até o dia 26 de dezembro e pretende-se alcançar prioritariamente, as 458 entrevistadas do grupo face-a-face. E em caso de dificuldade de contato, também será consultado o grupo autodeclarado, na perspectiva de chegar proporcionalmente a todas as regiões e estados do Brasil, assegurando maior credibilidade e qualidade dos resultados da pesquisa.

As pesquisadoras farão contato com as entrevistadas por meio de ligação telefônica (através do telefone disponibilizado pelas próprias participantes da Marcha entrevistadas no ano passado). A entrevista terá duração média de 10 a 15 minutos.

“Esperamos com esta iniciativa, gerar dados que visibilizem a realidade e as condições de vida das mulheres brasileiras, especialmente as do campo, da floresta, das águas e das periferias das cidades, de forma a fortalecer nossas lutas. Contamos com o apoio das Federações e Sindicatos e das organizações parceiras da Marcha das Margaridas para pôr esta pesquisa em campo”, ressalta a secretária de Mulheres da CONTAG e coordenadora Geral da Marcha das Margaridas 2019, Mazé Morais.

FONTE: FONTE: Comunicação CONTAG - Barack Fernandes, com informações da Secretaria de Mulheres da CONTAG