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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

População de Serra do Mel vão as ruas pedir justiça com respeito a vontade soberana do povo com o resultado do ultimo dia 07 de outubro nas eleições municipais

Os eleitores do município de Serra do Mel-RN, irão protestar na PRÓXIMA SEXTA-FEIRA, 14 DE DEZEMBRO, ÀS 15 HORAS, NA PRAÇA CORTEZ PEREIRA, NA VILA BRASÍLIA, contra a forma como está sendo dirigido o processo de definição da eleição de 2012 para prefeito e vice daquele município.

Sabe-se que a Serra do Mel tornou-se um município governado de forma autoritária e incompetente, onde a população não conhece a destinação do dinheiro público, não se vê obras ou serviços prestados à custa das verbas municipais, onde o povo padece por seguidas administrações que nada fazem pela Educação, pela Saúde, pela Geração de Emprego e Renda, pelas Estradas sempre mal cuidadas, pela cruel Falta D’água na maioria das vilas e, como um capítulo à parte, pela falta de Segurança Pública que é, sem sombra de dúvidas a mais grave do Estado do RN, visto que foram muitas as pessoas assassinadas e mais ainda, as pessoas ameaçadas, especialmente os que se aventuram a denunciar os desmandos do grupo que governa e desgoverna. Exemplo maior foi o blogueiro e presidente do PT municipal, Ednaldo Filgueira, assassinado, conforme conclusão das investigações, por razões eminentemente políticas.

O PT e seus aliados, PTB e PC do B, foram às urnas com a chapa encabeçada por MANUEL CÂNDIDO DA COSTA, para prefeito, obtendo êxito nas urnas com 403 votos de maioria, sendo 4.329 no PT contra 3.926 votos da candidata do esquema dominante, vencendo assim, além da chapa concorrente, o ABUSO DE PODER ECONÔMICO, o CLIMA DE AMEAÇAS E PERSEGUIÇÕES e, o MAIS QUE NOTÓRIO CONTINGENTE DE ELEITORES DE MOSSORÓ E OUTRAS CIDADES, que, mesmo não tendo qualquer ligação com a vida da Serra do Mel, a cada eleição, são deslocados “no cabresto” para usurparem o direito de escolha de quem reside, trabalha e vive na comunidade.

Busca-se tomar a Prefeitura das mãos escolhidas pelo povo para governar, alegando NÃO PRESTAÇÃO DE CONTAS da campanha de Manuel Cândido nas eleições de 2010 quando foi candidato a deputado estadual. Em verdade a prestação de contas aconteceu, ainda que fora do prazo, o que não fere a legislação eleitoral do Brasil, Lei 9.504. Prioriza-se no julgamento, uma resolução do TSE, que, pela hierarquia das leis está abaixo da citada lei.

Em meio a isto, assiste-se diariamente na Serra do Mel a um clima de ameaças e de arrogância de parte de lideranças ligadas à candidatura perdedora dizendo QUE A PREFEITURA SERÁ TOMADA porque as advogadas da candidata perdedora “SÃO AS FILHAS DO PRESIDENTE DO TRE” e que, em Brasília, o deputado Henrique Eduardo Alves “MANDA NA JUSTIÇA ELEITORAL E GARANTIU A POSSE DA DERROTADA”.

Em Mossoró, vê-se o Juiz Eleitoral anunciar a diplomação da candidata derrotada, cujos votos somados aos brancos e aos anulados pela vontade do eleitor, ainda são inferiores a 50%, numa manobra que demonstra que estão ANULANDO de forma autoritária, os mais de 50% de votos obtidos por Manuel Cândido nas urnas, com uma CANDIDATURA REGISTRADA LEGAL E FORMALMENTE PERANTE ESTA MESMA JUSTIÇA ELEITORAL. O juiz eleitoral anuncia, antes mesmo que termine o julgamento do processo de Manuel Cândido, ora no STF, esta posse absurda, de maneira especial e diferenciada das demais posses da 34ª. Zona Eleitoral, na Câmara Municipal da Serra do Mel, espaço dominado pelo grupo ditatorial do município, onde, pelo que apontam os conchavos, já está garantida a presidência desta mesma Câmara Municipal, para um filho da referida candidata.

De modo que estamos saindo às ruas, indo à imprensa e às redes sociais para denunciar esta clara manobra jurídica que quer USURPAR a Prefeitura Municipal da Serra do Mel ao seu legítimo ganhador, o PREFEITO MANUEL CÂNDIDO DA COSTA. Repudiamos, portanto:

1. O ANÚNCIO DA DIPLOMAÇÃO DE UMA CANDIDATA DERROTADA, antes do final do processo de julgamento;
2. O privilegiamento de uma resolução sobre a Lei Eleitoral;
3. A evidente imparcialidade da Justiça Eleitoral do Estado caracterizada no fato de serem as filhas do presidente do TRE, as advogadas da candidata do PMDB;
4. A postura do deputado Henrique Eduardo, aliado do PT que usa seu prestígio junto ao próprio Governo Federal petista para ajudar a tomar “no tapetão” uma prefeitura ganha pelo PT;
5. Comentários sobre “livre acesso a Juízes, desembargadores e ministros” como insinuações de que compraram resultados judiciais e
6. A fraude e a ameaça, caracterizadas em mais de mil eleitores de fora que votam na Serra do Mel, num claro ato de “corrupção eleitoral”, a intimidação diária nas vilas, com explosão de bombas, agressões pessoais e ameaças veladas de morte a eleitores e lideranças do PT, além da descarada e nunca reprimida compra de votos.

Que prevaleça a democracia e o direito soberano dos eleitores já expresso nas urnas em 07 de outubro de 2012.

MOVIMENTOS SOCIAIS E AGRICULTORES FAMILIARES DIZEM NÃO AO PROJETO DA MORTE


Mulheres de Felipe Guerra, STTR e ONG.


“Aqui, somos todas Apodi”. É com esse slogan que feministas da Marcha Mundial das Mulheres de todo o País protestaram nesta segunda-feira, 10, contra o projeto do perímetro irrigado da Chapada do Apodi. Caso seja implementado o “Projeto da Morte”, como está sendo disseminado entre ativistas, as terras produtivas de famílias camponesas serão entregues ao agronegócio.

O projeto, capitaneado pelo Departamento Nacional de Obras contra as Secas -DENOCS, consiste na desapropriação de 13.855 ha (treze mil oitocentos e cinquenta e cinco) hectares para a implementação de um programa de fruticultura irrigada sob o comando de quatro grandes empresas, deslocando de maneira forçada cerca de 6.000,00 (seis mil agricultores) que vivem em 30 comunidades na região acerca de cinquenta anos.

Segundo as entidades denunciantes, o projeto de irrigação configura-se em uma “reforma-agrária ao contrário”, uma vez que a região da Chapada do Apodi/RN vêm se consolidando como uma das experiências mais exitosas de produção de alimentos de forma agroecológica e familiar do nordeste, destacando o arroz, frutas, criação de caprinos, ovinos e bovinos, projetos de piscicultura, além do mel de abelha, maior produtora de maneira orgânica do país.

Conforme especialistas, a obra é, ainda, hidricamente inviável, já que a água disponível conseguirá irrigar o monocultivo por no máximo cinco anos, representando o mal uso de R$ 280.000,00 (duzentos e oitenta milhões de reais) dos cofres públicos, valor orçado até o momento.

A possível implantação do projeto será o fator de desarticulação da experiência agroecológica e de agricultura familiar ao priorizar a monocultura e a exploração de grandes extensões de terra, com grande utilização de agrotóxicos, causando diversos problemas aos recursos naturais e à vida humana. Representará, também, a implosão de um grave problema social, já que as indenizações a serem pagas aos agricultores serão em valores ínfimos, impossibilitando-os de ter nova moradia e outra forma de sustento. Os agricultores estão em estado de apreensão, se negam a deixar suas terras, e esperam que o Governo Federal reveja o modo como o projeto está sendo implantado.”

Mais informações no seguinte endereço: http://naoaoprojetodamorteapodi.blogspot.com.br/

Síntese da FETARN sobre as ações de convivência com a seca

CLICK na imagem e baixe a síntese do documento apresentado pela FETARN ao Governo do Estado sobre as ações de convivência com a seca no nosso estado



FETARN X SECA

A FETARN participou neste dia 11/12, junto com os prefeitos municipais, de uma reunião com o Governo do Estado para discutir diretrizes de convivência com a seca no estado.
Estiveram presentes diretores e assessores da instituição que apresentaram suas preocupações e propostas para amenizar o sofrimento das famílias de trabalhadores e trabalhadoras rurais




segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Ação em Apodi denuncia prejuízos à agricultura familiar com projeto de irrigação

FOTO: Janio Duarte

Na manhã desta segunda-feira (10 de dezembro), acontece em Apodi, no Rio Grande do Norte, uma mobilização das mulheres potiguares contra o projeto de perímetro irrigado destinado ao agronegócio. Este projeto prevê a desapropriação de 13 mil hectares, expulsando, assim, mais de 150 famílias de suas casas.
A mobilização reúne cerca de duas mil mulheres e faz parte das “24 Horas de Ação Feminista”, que está sendo realizada em outros lugares do país, como parte da ação internacional da Marcha Mundial das Mulheres no Brasil, que visa o lançamento de um grito de alerta sobre os ataques aos direitos das mulheres, e para dar visibilidade para as ações de resistência e alternativas.
Mais especificamente em Apodi, a ação tem como objetivo fortalecer a solidariedade entre as mulheres e, ao mesmo tempo, dialogar com a sociedade mostrando os prejuízos provocados pelo projeto caso ele seja colocado em prática.

A CONTAG apoia a mobilização e a secretaria de Mulheres Trabalhadores Rurais, Carmen Foro, está presente representando a Confederação.



Janio Duarte

FONTE: Imprensa CONTAG - Verônica Tozzi