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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

ENCONTRO UNITÁRIO DOS TRABALHADORES, TRABALHADORAS E POVOS DO CAMPO, DAS ÁGUAS E DAS FLORESTAS


O Encontro Nacional Unificado dos Trabalhadores(as) e Povos do Campo, das Águas e das Florestas é uma ação que está sendo pensada em conjunto com as organizações de distintos grupos sociais, etnias e movimentos agrários de todo o Brasil – povos indígenas, comunidades tradicionais, assentados de reforma agrária, agricultores familiares extrativistas, povos da floresta, pescadores artesanais, quilombolas e ainda trabalhadores assalariados. O foco de unidade desses povos e grupos sociais é a luta pela terra, contra as muitas ameaças, que não obstante múltiplas particularidades, apresenta um denominador comum – a expansão sem limites de regras democráticas, do grande capital sobre as terras e territórios de destinação social. Será um momento extremamente importante de dialogar com o governo e a sociedade questões centrais sobre esses temas.

Este Encontro Nacional Unificado está possibilitando a unidade das organizações sociais do campo, mesmo com as adversidades políticas, sociais e regionais, em função da necessidade de se reconhecer, resgatar e respeitar as lutas da população rural por: Terra e Território; realização de uma reforma agrária ampla; reestruturação dos setores de governo que atendem a agricultura familiar, camponesa e povos do campo, das águas e das florestas; fomento à agroecologia e diversas práticas da agricultura orgânica, susceptíveis de eliminar a utilização de agrotóxicos e a produção de alimentos saudáveis; dentre outros. Nesse contexto, a ação pretende desencadear três dimensões: política, no sentido de unidade nos movimentos agrários em torno da agenda comum na luta pela terra, superando a fragmentação que permite ao governo federal ignorar sistematicamente demandas legítimas desta base social; social, no sentido da autodefesa contra as ameaças concretas de destruição social, cultural e física dos campesinatos brasileiros; histórica, no sentido de evocar e homenagear o meio século decorrido desde o I Congresso Camponês, de caráter nacional, ocorrido em Belo Horizonte, em 1961.