Foto: Albino Oliveira/MDA
A parceria entre o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e o Banco do Brasil tem proporcionado grandes avanços no financiamento e no desenvolvimento da produção da agricultura familiar brasileira. Esta é a avaliação feita pelo ministro titular da pasta, Pepe Vargas, durante o balanço do Plano Safra 2011/2012 do Banco do Brasil e das metas da instituição para o período 2012/2013. Pepe Vargas afirmou que, do total de recursos contratados junto ao Pronaf na safra 2011/2012, de cerca de R$ 12 bilhões, o Banco do Brasil teve uma participação de mais de R$ 9 bilhões, o que, na avaliação do ministro, ilustra bem “a dimensão do papel do banco no crédito para os agricultores familiares do país”.
Na safra 2011/2012, o Banco do Brasil desembolsou R$ 48,165 bilhões, crescimento de 23,5% em relação aos R$ 39,014 bilhões da safra 2010/2011. Na agricultura familiar, a instituição investiu R$ 9,287 bilhões, o que representa uma evolução de 6% em relação aos R$ 8,780 bilhões da safra anterior. A linha de crédito para investimento Pronaf Mais Alimentos – que objetiva promover o aumento da produção e da produtividade, e a redução dos custos de produção, elevando a renda da família produtora rural – contou com R$ 2,9 bilhões em 61 mil contratos.
Já no Pronamp, que busca promover o desenvolvimento das atividades rurais dos médios produtores e proporcionar o aumento da renda e a geração de empregos no campo, o BB anunciou ter contratado cerca de R$ 6 bilhões, um incremento de 47% em relação a 2010/2011. As linhas de investimento com esses produtores saltaram de R$ 1,2 bilhão para R$ 2 bilhões, com crescimento de 65%.
Pepe Vargas reconheceu que a presença do BB no campo é de grande relevância para o desenvolvimento econômico e social do Brasil, na medida em que a maior parte dos estabelecimentos rurais do país pertence, atualmente, à agricultura familiar. O ministro assinalou que 84% dos estabelecimentos rurais brasileiros – cerca de 4,3 milhões – são propriedades de agricultores familiares que também são responsáveis por 74% da mão de obra ocupada no campo brasileiro, correspondente a 12 milhões de pessoas na agricultura familiar. E, conforme frisou o ministro, esses agricultores familiares, segundo dados do mais recente Censo Agropecuário, respondem por 70% da produção de alimentos consumidos pela população brasileira.
“No momento em que se disponibiliza crédito para investimento e para custeio nesse segmento, nós estamos fazendo um processo de inclusão social e de crescimento econômico”, enfatizou. Pepe Vargas também listou um dado pouco conhecido sobre o crescimento da renda e da inclusão social no campo para dimensionar a evolução ocorrida nos últimos anos no setor. “O crescimento médio da renda nos domicílios rurais, de 2003 a 2009 – segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE –, foi três vezes maior que o rendimento médio do setor urbano. Isso nos mostra que, no meio rural, a resposta tem sido mais contundente e mais rápida”, acentuou.
Lançamento
Para a Safra 2012/2013, o BB informou que vai disponibilizar R$ 55,063 bilhões, dos quais R$ 10,5 bilhões irão financiar a agricultura familiar. Durante o evento, o banco anunciou o lançamento do Programa Nacional de Habitação Popular Rural (PNHR), que integra o Programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal, e o Seguro Café. O objetivo do PNHR é oferecer condições favoráveis para a construção e reforma de moradias aos agricultores familiares e trabalhadores rurais. As operações já podem ser contratadas em todo o território nacional. Já o seguro agrícola BB para o café é destinado aos produtores mutuários de operações de custeio agrícola e amplia a quantidade de culturas amparadas pelo seguro.
O evento do Banco do Brasil, realizado na sede da instituição, no Setor Bancário Sul (SBS), em Brasília (DF), contou, ainda, com a presença da secretária-executiva do MDA, Márcia Quadrado; do secretário de Agricultura Familiar do MDA, Laudemir Müller; do ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho; e do secretário-executivo do Ministério das Cidades, Alexandre Cordeiro Macedo – que representou o ministro Aguinaldo Ribeiro.
Na safra 2011/2012, o Banco do Brasil desembolsou R$ 48,165 bilhões, crescimento de 23,5% em relação aos R$ 39,014 bilhões da safra 2010/2011. Na agricultura familiar, a instituição investiu R$ 9,287 bilhões, o que representa uma evolução de 6% em relação aos R$ 8,780 bilhões da safra anterior. A linha de crédito para investimento Pronaf Mais Alimentos – que objetiva promover o aumento da produção e da produtividade, e a redução dos custos de produção, elevando a renda da família produtora rural – contou com R$ 2,9 bilhões em 61 mil contratos.
Já no Pronamp, que busca promover o desenvolvimento das atividades rurais dos médios produtores e proporcionar o aumento da renda e a geração de empregos no campo, o BB anunciou ter contratado cerca de R$ 6 bilhões, um incremento de 47% em relação a 2010/2011. As linhas de investimento com esses produtores saltaram de R$ 1,2 bilhão para R$ 2 bilhões, com crescimento de 65%.
Pepe Vargas reconheceu que a presença do BB no campo é de grande relevância para o desenvolvimento econômico e social do Brasil, na medida em que a maior parte dos estabelecimentos rurais do país pertence, atualmente, à agricultura familiar. O ministro assinalou que 84% dos estabelecimentos rurais brasileiros – cerca de 4,3 milhões – são propriedades de agricultores familiares que também são responsáveis por 74% da mão de obra ocupada no campo brasileiro, correspondente a 12 milhões de pessoas na agricultura familiar. E, conforme frisou o ministro, esses agricultores familiares, segundo dados do mais recente Censo Agropecuário, respondem por 70% da produção de alimentos consumidos pela população brasileira.
“No momento em que se disponibiliza crédito para investimento e para custeio nesse segmento, nós estamos fazendo um processo de inclusão social e de crescimento econômico”, enfatizou. Pepe Vargas também listou um dado pouco conhecido sobre o crescimento da renda e da inclusão social no campo para dimensionar a evolução ocorrida nos últimos anos no setor. “O crescimento médio da renda nos domicílios rurais, de 2003 a 2009 – segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE –, foi três vezes maior que o rendimento médio do setor urbano. Isso nos mostra que, no meio rural, a resposta tem sido mais contundente e mais rápida”, acentuou.
Lançamento
Para a Safra 2012/2013, o BB informou que vai disponibilizar R$ 55,063 bilhões, dos quais R$ 10,5 bilhões irão financiar a agricultura familiar. Durante o evento, o banco anunciou o lançamento do Programa Nacional de Habitação Popular Rural (PNHR), que integra o Programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal, e o Seguro Café. O objetivo do PNHR é oferecer condições favoráveis para a construção e reforma de moradias aos agricultores familiares e trabalhadores rurais. As operações já podem ser contratadas em todo o território nacional. Já o seguro agrícola BB para o café é destinado aos produtores mutuários de operações de custeio agrícola e amplia a quantidade de culturas amparadas pelo seguro.
O evento do Banco do Brasil, realizado na sede da instituição, no Setor Bancário Sul (SBS), em Brasília (DF), contou, ainda, com a presença da secretária-executiva do MDA, Márcia Quadrado; do secretário de Agricultura Familiar do MDA, Laudemir Müller; do ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho; e do secretário-executivo do Ministério das Cidades, Alexandre Cordeiro Macedo – que representou o ministro Aguinaldo Ribeiro.