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domingo, 27 de maio de 2012

POLÍTICAS PARA O DESENVOLVIMENTO SOCIAL SÃO DISCUTIDAS COM A MINISTRA TEREZA CAMPELO

 24/05/2012
As estatísticas revelam que o campo concentra o maior número de pessoas que vivem na pobreza no Brasil, chegando a 48% na avaliação geral. O governo brasileiro tem programas que visam a melhoria das condições de vida dos cidadãos e cidadãs que se encontram nessa situação, como o Brasil Sem Miséria. Nesse sentido, a CONTAG traz na pauta do 18º Grito da Terra Brasil questões importantes para que essa política alcance os trabalhadores e trabalhadoras rurais, gerando emprego e renda para todos. Nesta quinta-feira (24 de maio), uma comissão da CONTAG discutiu esse e outros pontos com a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campelo.

O presidente da CONTAG, Alberto Broch, a vice-presidente e secretária de Relações Internacionais, Alessandra Lunas, a secretária de Meio Ambiente, Rosicléia Santos Azevedo, dirigentes das federações e assessores se reuniram com a ministra e sua equipe também para negociar as questões relativas à construção de cisternas sustentáveis nos municípios que sofrem com a estiagem e falta de serviço de distribuição de água, políticas de profissionalização para os assalariados e assalariadas rurais e aumento da renda per capta familiar para o acesso ao Beneficio de Prestação Continuada (BPC), de acordo com o Projeto de Lei 2040/07 que aguarda a votação.

Tereza Campelo recebeu todas as demandas e discutiu cada uma delas, baseando-se nos dados estatísticos das pesquisas realizadas pelo próprio ministério. Citou as políticas atualmente desenvolvidas e as dificuldades encontradas na implementação de algumas delas.

“Foi uma discussão importante. A pauta é ampla e todas as questões são fundamentais para a CONTAG. Foi uma boa oportunidade de conversar e levar para a mesa as nossas preocupações com relação à implementação dos programas de combate à miséria, levando para a agenda do ministério esse olhar específico para as demandas que vem do campo, principalmente sobre a pobreza que afeta essa área”, avaliou Alessandra.