Agricultores protestaram contra o poder público, exigindo providências contra a seca. Com faixas que pediam ações “imediatas”, eles se posicionaram na frente do palco onde a missa era celebrada.
O presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Norte (Fetarn), Ambrósio Lins, afirmou que os prejuízos com a seca já passam dos R$ 4 bilhões. “São muitos prejuízos, rebanhos inteiros foram dizimados, plantações inteiras perdidas. E mesmo que hoje, dia de São José, comece a chover, não há como recuperar tudo isso”, disse.
Os trabalhadores levaram uma carta para ser entregue à governadora Rosalba Ciarlini, mas ela não compareceu à missa. O documento propõe, dentre outras coisas, o abastecimento imediato e contínuo das 75 mil cisternas já construídas no estado; criação e implantação imediata d e um programa de complemento de renda para todos os agricultores familiares atingidos pela estiagem; e a construção imediata das adutoras do Alto Oeste, Seridó e outras já projetadas; construção de mais 25 mil cisternas e construção dos açudes da pedra branca em angicos, açude são Vicente em Fernando pedroza e açude alivio em lajes.
A mobilização foi para reivindicar melhorias e emergência imediata para a agricultura familiar, pois estamos passando por uma grande seca e o governo do estado, esta um descaso com o homem do campo.
Estiveram presentes ao ato na saída do STTR, cerca de 150 pessoas da região central, vale do Açu e sérido, mais ao final o centro da cidade ficou cheio com mais de 3000 pessoas. Onde foi lido e entregue aos governantes que estavam presentes e algumas cartas a imprensa, para publicação em jornal e na TV.