“O PAA voltou e voltou para contribuir e muito no combate à fome, atendendo principalmente a população mais vulnerável. Por outro lado, a sua retomada dará uma certa garantia à comercialização da produção da agricultura familiar, como na geração de renda, trazendo impulso financeiro para a economia local de cada município”, destacou a secretária de Política Agrícola da CONTAG, Vânia Marques Pinto.
A dirigente também ressalta uma novidade que o programa traz e que a CONTAG julga muito importante. “A novidade é a prioridade de acesso ao programa, através da Medida Provisória 1.166/2023, para os povos indígenas, comunidades quilombolas e tradicionais, assentados da reforma agrária, negros, mulheres e juventude. Nós compreendemos que as mulheres e a juventude são os públicos que menos acessam as políticas públicas. Então, essa mudança vai contribuir com a nossa pauta do Grito da Terra Brasil”, explicou Vânia.
Para a CONTAG, o PAA é um dos grandes instrumentos de acesso à comida saudável e também de geração de renda e de atendimento às famílias mais vulneráveis. Isso faz toda a diferença na vida das pessoas, principalmente as que vivem nos pequenos e médios municípios, nas comunidades rurais e periferias. “É por isso que temos que incentivar a agricultura familiar nesse processo de inclusão produtiva, econômica e social”, reforçou Vânia.
Os/as interessados/as devem clicar no link a seguir https://www.conab.gov.br/agricultura-familiar/paanet, seguir as instruções, preparar o seu projeto e inscrever-se.
Lembre-se: as propostas têm que ter, no mínimo, 50% de mulheres agricultoras e facilitação do acesso para os agricultores e agricultoras familiares, indígenas e demais povos e comunidades tradicionais.
Fonte: Assessoria de Comunicação da CONTAG - Verônica Tozzi
