🌱 A Jornada de Dona Ana e a Guia Sindical
Lá no Sítio Baixa Verde, vivia Dona Ana, uma mulher forte, guerreira, daquelas que conhece a terra como ninguém. Entre o feijão, o milho e umas galinhas ciscando pelo quintal, ela garantia o sustento da família e ainda tirava um trocado pra feira da cidade.
Num dia quente de sol, enquanto cuidava da lavoura com as mãos calejadas e o coração tranquilo, quem aparece apressada foi Lúcia da Feira, esbaforida, com um pano na cabeça e o passo ligeiro:
— Dona Anaaa! O sindicato tá chamando as agricultoras pra renovar a guia sindical! Já paguei a minha, viu?
Dona Ana parou, enxugou o suor com a barra do vestido e respondeu:
— Oxente, Lúcia… será que isso faz tanta diferença assim? Eu trabalho do mesmo jeito…
Lúcia parou na mesma hora, virou de costas e disse com o dedo em riste:
— Faz sim, Dona Ana! Deixa eu lhe contar uma história…
🌾 O Sindicato em Ação
Lúcia contou como, tempos atrás, as agricultoras da região sofreram com os preços baixos, com corte de aposentadorias e sem conseguir provar que trabalhavam na roça. Foi uma época dura, de muita incerteza.
Mas aí entrou em cena o sindicato! 💪
Fez reunião, cobrou de governo, colocou advogado pra ajudar o povo e ainda organizou cursos e capacitações pra aumentar a produção e garantir os direitos das trabalhadoras e trabalhadores do campo.
— E tudo isso só é possível, Dona Ana, porque a gente contribui com a guia sindical! É esse dinheirinho que paga as contas do sindicato, mantém o atendimento, a luta, a proteção.
Dona Ana ficou pensativa… Mas o recado ficou guardado.
🌟 A Virada de Dona Ana
Uns meses depois, Dona Ana começou a sentir umas dores nas costas. Foi parando de trabalhar e as contas começaram a apertar. Sem conseguir comprovar a atividade rural, ela correu pro sindicato em busca de ajuda.
Lá, a presidente do sindicato olhou os papéis e perguntou:
— Dona Ana, a senhora pagou sua guia sindical?
Ela abaixou os olhos, com vergonha:
— Não, dona moça… não paguei.
A presidente suspirou e disse com carinho:
— A gente vai tentar ajudar, viu? Mas se a senhora tivesse contribuído, era tudo mais fácil e rápido.
Depois de muita luta, o sindicato conseguiu provar a atividade rural de Dona Ana. Ela recebeu o benefício e prometeu nunca mais deixar de apoiar o sindicato.
No ano seguinte, ela estava na porta do sindicato às 7h da manhã, com o papel da guia na mão e um sorrisão no rosto!
E quando alguém perguntava se valia a pena pagar a guia, ela respondia:
— Minha amiga, sindicato forte é agricultora protegida! Eu sou prova viva disso!
📣 E a lição ficou no ar, lá no Sítio Baixa Verde:
Contribuir com a guia sindical é garantir que a voz da agricultora nunca será calada. É proteger quem planta, colhe e alimenta o mundo!