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sexta-feira, 12 de abril de 2013

STR de Campo Redondo retorna a sua ação sindical em conjunto com a FETARN

A Diretoria da FETARN participou hoje ativamente da grande Assembléia realizada pelo STR de Campo Redondo no Centro Pastoral, que retorna a sua ação sindical em conjunto com a FETARN.
Antes estava vicunlada a FETRAF e ao SINTRAF, agora desvinculou-se voltando a sua origem. Além da FETARN participaram o Sr. José Rodrigues (Presidente da CUT/RN), o Sr. Raimundo Costa (Delegado do MDA no RN), O Sr. Prefeito de Campo Redondo e Vereadores, o Pároco da cidade e Associações rurais, em acolhimento e solidariedade ao STR e ao companheiro DEDINHO e os demais diretores. 
Os Diretores da FETARN falaram das conquistas que conseguiram através da luta sindical, a exemplo da Reforma Agrária e a Previdência Social Rural, como a seguridade especial para as famílias do campo que trabalha em regime de economia familiar ou de forma individual, e as demais políticas públicas, 
O Sr. Francisco José , Secretario de Política Agrícolas e Vice Presidente da FETARN, enfatizou muito a questão da seca e as suas conseqüências, falando da necessidade de uma grande mobilização dos trabalhadores do campo e da cidade de forma organizada, no sentido de sensibilizar os Poderes Públicos da urgente necessidade em criar soluções e alternativas imediatas, “não podemos ficar apenas assistindo e ouvindo informações de que 9 Bilhões que foi liberado pelo Governo Federal para as políticas de convivência com o semiárido, e o combate aos efeito da seca, quando os recursos não chegam à ponta, por conta da burocracia exigida da Controladoria da União e Estado”, relatou o Sr. Francisco José. 
A exemplo disso, o crédito que segue os mesmos normativos do manual de crédito, que se dá da mesma forma, com a exigência de diagnósticos e relatórios complexos que levam meses para serem realizados, impedindo a eficácia na aplicação dos recursos. 
“O Governo e o Congresso Nacional tem que criar um fundo mais especifico de forma solidária, para que o semiárido não tenha esses impedimentos. Os Estados e os municípios, garantindo os recursos nos orçamentos, têm que seguir essa mesma dinâmica. Não tem como se justificar, onde mais de 60% do rebanho já pereceram, e se não tivermos cuidados imediatos nós seres humanos vamos começar a morrer, porque não vamos resistir à falta da água e alimentos. Já que, o que se produz aqui, quase em sua totalidade é exportada. Temos que potencializar e dar condições a produção da agricultura familiar, pois esta é a que chega à mesa dos brasileiros.” Afirmou o Sr. Fco José.
Com essas considerações, o mesmo convoca à todos para que dia 20 de Maio, momento em que a FETARN estará realizando seu Grito da Terra ou da Seca, participe desse momento, pois estarão debatendo e negociando uma pauta de reivindicações junto ao governo, para que venha trazer soluções imediatas e as demais estruturadoras para o futuro.