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segunda-feira, 18 de maio de 2015

Margaridas são recebidas em audiência pública na Assembleia Legislativa do Ceará



Representantes das margaridas dos estados do Ceará, Piauí, Maranhão e Rio Grande do Norte tiveram oportunidade de expor para o poder público e para a sociedade as demandas das mulheres nordestinas. Na última sexta-feira (15), foi realizada Audiência Pública na Assembleia Legislativa do estado do Ceará requerida pelo deputado estadual Moisés Braz (PT) para tratar do Fortalecimento das Organizações produtivas de mulheres e do PRONAF Mulher.

A audiência foi também momento de encerramento da I Jornada Temática Políticas Públicas para as Mulheres Trabalhadoras Rurais do Nordeste I, realizada entre os dias 12 a 15 de maio de 2015 em Fortaleza (CE). A Jornada foi realizada para um público de 80 mulheres definidas pelos quatro estados. Na programação, houve três painéis:

Painel 1- Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário na região Nordeste- Estratégia de incidência das organizações de mulheres nos territórios rurais;

Painel 2- Apresentação e estudo da plataforma política formativa da Marcha das Margaridas 2015;

Painel 3- Revisitar e aprimorar a pauta da Marcha das Margaridas

A Secretária de Mulheres da FETRAECE, Rosângela Moura, relatou que esta jornada faz parte das mobilizações para a Marcha das Margaridas 2015 e que foi um momento estratégico de diálogo com a sociedade civil através das atividades formativas, de lançamentos, mas também de diálogo com entes governamentais e instituições financeiras na perspectiva das políticas públicas se fazer real na vida das mulheres rurais que estão dia a dia na organização da produção garantindo a soberania e segurança alimentar e que pouco tem recebido apoio de investimentos devido os entraves burocráticos, morosidade dos bancos e até mesmo sofrido preconceitos por parte de algumas instituições.

Para a secretária de Mulheres da CONTAG, Alessandra Lunas, é muito importante e significativo colocar a pauta das mulheres trabalhadoras do Campo, das Florestas e das Águas em discussão com o poder público e com a sociedade como um todo. “Assim vamos fortalecendo nossa luta e divulgando nossas demandas”, afirmou Alessandra.

FONTE: Assessoria de Comunicação CONTAG - Lívia Barreto