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sábado, 18 de agosto de 2012

MDA e Sebrae investem R$ 180 milhões em benefício da agricultura familiar


Brasília (DF), 16/08/2012



Para fortalecer as atividades econômicas de agricultores familiares, assentados da reforma agrária e povos e comunidades tradicionais, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) firmaram, nesta quinta-feira, 16, Acordo de Cooperação Geral. O documento foi assinado pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas; o presidente do Sebrae, Luiz Barreto; e o diretor técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos. O investimento conjunto de R$ 180 milhões é o maior já realizado no país em organização econômica da agricultura familiar. 

De acordo com o ministro Pepe Vargas, o acordo entre MDA e Sebrae é a concretização de uma parceria de anos em prol de milhões de agricultores familiares. Algumas medidas já contavam com a sociedade entre as instituições, como os programas Talentos do Brasil e Territórios da Cidadania, que buscam o desenvolvimento econômico e social e serão reforçadas com a nova união “Na realidade, estamos fazendo uma junção de esforços para o desenvolvimento da agricultura familiar brasileira”, ressaltou o ministro. 

A parceria vai atender, até 2014, dois mil empreendimentos entre cooperativas, associações e agroindústrias familiares, o que, segundo o diretor de Geração de Renda e Agregação de Valor da Secretaria de Agricultura Familiar do MDA, Arnoldo de Campos, significa cerca de 300 mil famílias de agricultores familiares sendo beneficiadas direta e indiretamente. “Nunca antes se investiu tanto em organização econômica, em cooperativismo. Isso é, realmente, uma conquista feita entre duas instituições que atuam há muito tempo com agricultura familiar”, ressaltou Arnoldo. 

Acordo 
Três temas principais norteiam o acordo feito entre MDA e Sebrae: gestão, inovação tecnológica e acesso a mercados. Serão feitas medidas para profissionalizar a gestão dos empreendimentos e incluí-los em mercados institucionais e diferenciados, como a cadeia de produção do biodiesel e os programas de Aquisição de Alimentos (PAA) e de Alimentação Escolar (Pnae). 

Para o presidente do Sebrae, Luiz Barreto, o foco da união está claro: “a gente precisa trabalhar esses três eixos. No quesito gestão, por exemplo, muitas vezes temos excelentes produtores, que entendem muito sobre seu tipo de produção, mas têm imensa dificuldade em ter boa gestão financeira, fazer estoques, trabalhar bem com seu capital de giro, saber administrar seu negócio. Isso tem aderência total ao cotidiano do Sebrae”, afirmou.